sábado, 11 de abril de 2009

Demônios da Garoa - Samba do Arnesto

O Samba do Arnesto
Demônios da Garoa
Composição: Indisponível


Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Lalarirurirurá!
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz...

O Arnesto nos convidô
Pr'um samba
Ele mora no Brás
Nós fumos
Não encontremos ninguém
Nóis vortemos
Cuma baita duma reiva
Da outra vez
Nós num vai mais
Nós num semos tatu!...

O Arnesto nos convidô
Pr'um samba
Ele mora no Brás
Nós fumos
Não encontremos ninguém
Nós vortemos
Cuma baita duma reiva
Da outra vez
Nós num vai mais...

N'outro dia encontremos
"Cá" Arnesto
Que pidiu descurpa
Mas nós não aceitemos
Isso não se faz Arnesto
Nós não se importa
Mas você devia
Ter punhado um recado
Na porta...

Anssim:
"Ói turma
Num deu pá esperar
Não faz már
Há de ver que isso
E não tem importância
É, mas Arnesto se arretô
Da outra vez
Nós esticar essa cara
Que ocê vai ver
Como é que ocê
Vai entrar bem
Aqui cum nós"

O Arnesto nos convidô
Pr'um samba
Ele mora no Brás
Nós fumos
Não encontremos ninguém
Nós vortemos
Cuma baita duma reiva
Da outra vez
Nós num vai mais...

N'outro dia encontremos
Com o Arnesto
Que pidiu descurpa
Mas nós não aceitemos
Isso não se faz Arnesto
Nós não se importa
Mas você devia
Ter punhado um recado
Na porta...

Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Lalarirurirurá!
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz
Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz Paiz...
-Num faz már!



Fonte:
http://letras.terra.com.br/demonios-da-garoa/478690/
http://www.youtube.com/watch?v=FOtnGqUwJfQ

Demônios da Garoa - Saudosa Maloca

Saudosa Maloca
Adoniran Barbosa
Composição: Indisponível


Si o senhor não tá lembrado
Dá licença de contá
Que aqui onde agora está
Esse edifício arto
Era uma casa véia
Um palacete assobradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construimos nossa maloca
Mais, um dia
nois nem pode se alembrá
Veio os home cas ferramentas
O dono mandô derrubá
Peguemos tudo as nossas coisa
E fumos pro meio da rua
Preciá a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada táuba que caía
Duia no coração
Mato Grosso quis gritá
Mas em cima eu falei:
Os homi tá cá razão
Nós arranja outro lugá
Só se conformemos quando o Joca falou:
"Deus dá o frio conforme o cobertô"
E hoje nóis pega a páia nas grama do jardim
E prá esquecê nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
Que dim donde nóis passemos dias feliz de nossa vida



Fontes:
http://letras.terra.com.br/adoniran-barbosa/43969/
http://www.youtube.com/watch?v=K7GJIPlBuDM

Demônios da Garoa

Atendendo a sugestão do leitor Bruno Teixeira da Silva, a partir de hoje postarei material sobre o Grupo Demônios da Garoa.

Trem das Onze
Demônios da Garoa
Composição: Adoniran Barbosa


Quais, quais, quais, quais, quais, quais,
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum

Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã

E além disso mulher
Tem outra coisa
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar

Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar

Bam zam zam zam zam zam
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum

Quaisgudum, tchau!



Fontes:
http://letras.terra.com.br/demonios-da-garoa/635205/
http://www.youtube.com/watch?v=pKJA7B0MtA0

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Ordem: Lagomorpha - Tapiti e Lebres

Como estamos entrando no final de semana de Páscoa, resolvi escrever um pouco sobre a ordem lagomorpha, que inclui os coelhos, símbolo da Páscoa.

ORDEM LAGOMORPHA
Tapiti e Lebres

Os membros desta ordem somam em todo o planeta 64 espécies. Como caracteristica principal, possuem dois pares de dentes incisivos superiores, sendo um par anterior grande, aparecendo externamente e um par posterios muito pequeno, atras do primeiro. Duas espécies desta ordem vivem em estado selvagem no Rio Grande do Sul, e uma terceira, om coelho, é criada pelo homem para fins econômicos.

Família Leporidae

Cerca de 50 especies estão incluídas nesta família e distribuem-se em várias regiões do mundo.
Como característica externa bem marcante, pode ser citada a ranhura, em forma de "Y", no lábio superior, onde existe uma espécie de almofada, que é muito sensitiva. As orelhas são estreitas, altas e móveis, possibilitando-lhes uma boa audição e localização do som. A cauda é curta, revestida de pêlos finos, muito abundantes.
Com as pernas posteriores bem mais longas que as da frente, estes animais podem correr com velocidade e bastante agilidade, sendo estes seus melhores meios de defesa.
São de regime alimentar vegetariano.
Os tapitis podem ter vida social e escavam furnas para refugiar-se, enquanto lebres são de hábitos solitários não cavam tocas.
A lebre e o coelho são espécies exóticas, trazidas para a América do Sul, provavelmente, pelo homem europeu.
O único lagomorfo nativo do Estado é o tapiti, que difere da lebre e do coelho em muitas características, sendo o tamanho das orelhas uma boa diferença.
A lebre é uma espécie comum e abundante, chegando a causar danos à agricultura, porém o tapiti é raro, sendo observado em poucas oportunidades.

Lebre-européia (Lepus capensis)

A lebre é um mamífero de orelhas e pernas ompridas, de cor geral cinza amarronzada nas partes superiores e inferiormente mais clara. A cauda é facilmente visível e as orelhas são grossas. Prefere lugares abertos para andar. Estas características servem para distinguir a lebre do tapiti.
Vive em campos cerrados e lavouras, sendo em geral facilmente vista próximo a áreas de cultivo.
A fêmea da cria uma vez por ano. Nascem até três filhotes, com pêlos, olhos abertos e com capacidade para caminhar já no primeiro dia. Para refugiar-se, não procura ou escava tocas como os tapitis. Esconde-se e dorme sobre capins ou outros vegetais de baixa altura.

Tapiti (Sylvilagus brasiliensis)

O tapiti é bem menor que a lebre-européia, com orelhas mais curtas, finas e a cauda muito reduzida. A coloração geral é pada-amarelada, salpicada com marrom-escuro, o que e mais forte no dorso. Nas partes inferiores, a cor é mais clara.
Vive em vegetação do tipo parque, bordas de matas fechadas e em cerrados. É muito assustadiço fugindo com rapidez à presença do homem.
Alimenta-se de talos, brotos e cascas de uma grande variedade de espécies vegetais.
De habitos especialmente noturnos, durante o dia permanece escondido em tocas que ele mesmo cava, ou em buracos já existentes.
É considerado prolífero, porque a fêmea pode ter mais de um parto durante o ano, dando a luz vários filhotes (2 a 7). Estes nascem de olhos fechados, desprovidos de pêlos, em um ninho bem forrado com palhas e pêlos da própria mãe.
É uma espécie que deve ter corrido com frequencia há poucos anos, na metade norte do Estado, onde existiam matas. As últimas notícias e observações obtidas do tapiti são de Parques Florestais.
Fontes:
SILVA, Flávio. Mamíferos Sílvestres - Rio GRande do Sul. 2 ed. Porto Alegre, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, 1994.