Como estamos entrando no final de semana de Páscoa, resolvi escrever um pouco sobre a ordem lagomorpha, que inclui os coelhos, símbolo da Páscoa.
ORDEM LAGOMORPHA
Tapiti e Lebres
Os membros desta ordem somam em todo o planeta 64 espécies. Como caracteristica principal, possuem dois pares de dentes incisivos superiores, sendo um par anterior grande, aparecendo externamente e um par posterios muito pequeno, atras do primeiro. Duas espécies desta ordem vivem em estado selvagem no Rio Grande do Sul, e uma terceira, om coelho, é criada pelo homem para fins econômicos.
Família Leporidae
Cerca de 50 especies estão incluídas nesta família e distribuem-se em várias regiões do mundo.
Como característica externa bem marcante, pode ser citada a ranhura, em forma de "Y", no lábio superior, onde existe uma espécie de almofada, que é muito sensitiva. As orelhas são estreitas, altas e móveis, possibilitando-lhes uma boa audição e localização do som. A cauda é curta, revestida de pêlos finos, muito abundantes.
Com as pernas posteriores bem mais longas que as da frente, estes animais podem correr com velocidade e bastante agilidade, sendo estes seus melhores meios de defesa.
São de regime alimentar vegetariano.
Os tapitis podem ter vida social e escavam furnas para refugiar-se, enquanto lebres são de hábitos solitários não cavam tocas.
A lebre e o coelho são espécies exóticas, trazidas para a América do Sul, provavelmente, pelo homem europeu.
O único lagomorfo nativo do Estado é o tapiti, que difere da lebre e do coelho em muitas características, sendo o tamanho das orelhas uma boa diferença.
A lebre é uma espécie comum e abundante, chegando a causar danos à agricultura, porém o tapiti é raro, sendo observado em poucas oportunidades.
A lebre é um mamífero de orelhas e pernas ompridas, de cor geral cinza amarronzada nas partes superiores e inferiormente mais clara. A cauda é facilmente visível e as orelhas são grossas. Prefere lugares abertos para andar. Estas características servem para distinguir a lebre do tapiti.
Vive em campos cerrados e lavouras, sendo em geral facilmente vista próximo a áreas de cultivo.
A fêmea da cria uma vez por ano. Nascem até três filhotes, com pêlos, olhos abertos e com capacidade para caminhar já no primeiro dia. Para refugiar-se, não procura ou escava tocas como os tapitis. Esconde-se e dorme sobre capins ou outros vegetais de baixa altura.
O tapiti é bem menor que a lebre-européia, com orelhas mais curtas, finas e a cauda muito reduzida. A coloração geral é pada-amarelada, salpicada com marrom-escuro, o que e mais forte no dorso. Nas partes inferiores, a cor é mais clara.
Vive em vegetação do tipo parque, bordas de matas fechadas e em cerrados. É muito assustadiço fugindo com rapidez à presença do homem.
Alimenta-se de talos, brotos e cascas de uma grande variedade de espécies vegetais.
De habitos especialmente noturnos, durante o dia permanece escondido em tocas que ele mesmo cava, ou em buracos já existentes.
É considerado prolífero, porque a fêmea pode ter mais de um parto durante o ano, dando a luz vários filhotes (2 a 7). Estes nascem de olhos fechados, desprovidos de pêlos, em um ninho bem forrado com palhas e pêlos da própria mãe.
É uma espécie que deve ter corrido com frequencia há poucos anos, na metade norte do Estado, onde existiam matas. As últimas notícias e observações obtidas do tapiti são de Parques Florestais.
Fontes:
SILVA, Flávio. Mamíferos Sílvestres - Rio GRande do Sul. 2 ed. Porto Alegre, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, 1994.
2 comentários:
pergunta quero saber quato tempo vai viver meu coelho
tenho uma lebre se chama lili,amo ela kero saber tudo sobre ela , peso maximo,tempo de vida.
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