segunda-feira, 2 de março de 2009

SÉRIE IMORTAIS - Clarice Lispector

Ontem encerrei as postagens sobre o Cartola, na SÉRIE IMORTAIS, com letra e vídeo de "Injúria". Caso alguém queira alguma música específica do Cartola, favor solicitar via e-mail (cultura_brasileira@hotmail.com). Será um prazer atender à solicitação.
A partir de hoje publicarei material sobre uma imortal da literatura: Clarice Lispector.

Clarice Lispector



"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca."

Biografia:

Clarice Lispector (Tchetchelnik Ucrânia 10/12/1920 - Rio de Janeiro RJ 9/12/1977) passou a infância em Recife e em 1937 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se formou em Direito. Estreou na literatura ainda muito jovem com o romance Perto do Coração Selvagem (1943), que teve calorosa acolhida da crítica e recebeu o Prêmio Graça Aranha. Em 1944, recém-casada com um diplomata, viajou para Nápoles, onde serviu num hospital durante os últimos meses da Segunda Guerra. Depois de uma longa estada na Suíça e Estados Unidos, voltou a morar no Rio de Janeiro. Entre suas obras mais importantes estão as reuniões de contos A Legião Estrangeira (1964) e Laços de Família (1972) e os romances A Paixão Segundo G.H. (1964) e A Hora da Estrela (1977). Clarice Lispector começou a colaborar na imprensa em 1942 e, ao longo de toda a vida, nunca se desvinculou totalmente do jornalismo. Trabalhou na Agência Nacional e nos jornais A Noite e Diário da Noite. Foi colunista do Correio da Manhã e realizou diversas entrevistas para a revista Manchete. A autora também foi cronista do Jornal do Brasil. Produzidos entre 1967 e 1973, esses textos estão reunidos no volume A Descoberta do Mundo. Sobre Clarice, escreve a crítica francesa Hélène Cixous: "Se Kafka fosse mulher. Se Rilke fosse uma brasileira judia nascida na Ucrânia. Se Rimbaud tivesse sido mãe, se tivesse chegado aos cinqüenta. (...). É nessa ambiência que Clarice Lispector escreve. Lá onde respiram as obras mais exigentes, ela avança. Lá, mais à frente, onde o filósofo perde fôlego, ela continua, mais longe ainda, mais longe do que todo o saber".

Fontes:

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